Jovem Pejoteiro




Viemos de ambientes saudáveis e não saudáveis, viemos de turmas de catequeses, de momentos inspiradores, de vontades aleatórias, de pessoas que se revoltam com a atual situação de nossa sociedade.
Nascemos!?
As vezes crescemos... Partimos para a coordenação de grupo, paróquia, diocese, regional... Ufaa... Quanta responsabilidade...
Mas aí já é tarde, pois quando “este sangue contaminado com PJ” é injetado em nós, é difícil abandonar a “luta”.
Crescemos juntos, como seres humanos. Lutamos por ideais compartilhados, pois acreditamos na mudança. Somos utópicos!
“Quem não teto de vidro que atire a primeira pedra”. Pitty fala isso, várias vezes, em uma de suas músicas, mas ela não faz mais do que imitar Cristo quando protege Madalena dizendo: “Aquele que não tem nenhum pecado, que atira a primeira pedra”, ou algo parecido, pois não estava presente para ter certeza.
Não atire pedras àqueles que deixam de ser jovem pejoteiros, pois esta é a ordem natural das coisas. Nascemos, crescemos, morremos...
Há jovens que são jovens pejoteiros, como há jovens pejoteiros que não são jovens e jovens que não são jovens pejoteiros...
Um dia casamos, partimos para outros caminhos, morremos, decidimos que aqui não há mais sentido, buscamos outros sentidos...
Não há motivos reais, só se sabe que um dia deixamos de ser jovens pejoteiros... Como saber que chegou o momento de “parar”? Eu não sei!
Sei de algo... Depois de conhecer este mundo, depois de ser jovem pejoteiro; é impossível parar de olhar e orar pelo outro. Em toda nossa caminhada recebemos um conhecimento muito importante e revigorante. Algo que impede de olhar em frente sem ver as mazelas de nossa sociedade.
Por isso, mesmo que deixemos de ser jovens pejoteiros, jamais deixaremos de lado Ele e eles, jamais...

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"Vamos juntos/as gritar, girar o mundo. Chega de violência e extermínio de jovens!"
Padre Gisley Azevedo