Anel de Tucum

Este anel, extraído de uma palmeira da Amazônia (Bactris setosa) que têm como simbologia: o compromisso e aliança com as causas sociais e pelas lutas populares, geralmente são usados por pessoas que fazem parte das PJs, de Pastorais Sociais e Missionárias, de Movimentos Sociais, de ONGs, adeptos da Teologia da Libertação, membros de Partidos de Esquerda, etc., espalhadas por todo o mundo e em especial na América Latina.
Bom, vale dizer que muitos o usam sem mesmo saber seus significados e conseqüências. Assumir tal compromisso, lutar por justiça e se colocar a favor dos menos favorecidos é se opor às lideranças capitalistas que buscam lucros por meio da exploração e isso não é fácil, pois em muitos casos isso pode ser até mesmo perigoso.

Algumas pessoas usam na mão esquerda, outras na mão direita e ao que parece não existe diferença no significado, mas já escutei belas explicações:

“uso na esquerda, pois há uma veia no dedo anelar esquerdo que vai direto ao coração”
“a mão esquerda, é de força, simboliza para mim minha opção política (social/de esquerda)”...
“a mão direita é a que saúdo meus companheiros”


- Bonito, né!??

Creio que independente da mão, todos temos um ideal parecido: o compromisso com os menos favorecidos, o de busca e luta por uma sociedade mais justa e fraterna, o que para mim (e acredito que para muitos também!), trata-se da construção do Reino de Deus, da Civilização do Amor!!!

- Particularmente falando, acho lindo a mística e a simbologia que este anel tem! O peso que ele possui e se faz sentir!
Realmente não é fácil carregar, assumir, o que para mim faz parte da proposta do Projeto de Jesus!!!



Colaboração: Henrique Manoel

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ENTREVISTA - D. Majella Delgado


BLOG da PJ da Diocese de Jataí: Em uma conversa rápida com o Bispo da Diocese de Jataí, D. José Luiz Majella Delgado, CSSR., ele conta um pouco sobre sua vida sacerdotal e  as dificuldades que enfrentou até a Ordenação.

D. Majella Delgado: Após a minha primeira comunhão, aos 9 anos, entrei para a “Cruzada Eucarística”. Uma catequese de perseverança. Aos 11 anos comecei a trabalhar fora de casa. Estudava no período da manhã e à tarde ia para a sapataria de concertos de calçados. Nos finais de semana pegava minha caixa de engraxate e ia ganhar uns trocados ficando na porta de um bar, na Vila Mury, bairro onde morávamos em Volta Redonda – RJ. Também procurava os fregueses nas casas, indo de porta em porta. Aos 12 anos manifestei aos meus pais o desejo de ser padre. Na época eles acolheram o pedido, mas não permitiram a minha entrada no Seminário, por causa da idade. Da sapataria fui ser balconista numa “loja de armarinhos”. Onde trabalhei por três anos. E aos 15 anos entrei para o Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida – SP. Fui orientado pelo Pe. Eugênio, pároco da Paróquia de Santo Antônio, do bairro Niterói, em Volta Redonda – RJ a procurar os missionários redentoristas. Fiz os primeiros contatos sem comentar com minha família. Só ficaram sabendo quando recebemos a visita de um padre redentorista em nossa casa. Assim, no dia 29 de janeiro de 1969 cheguei no Seminário para cursar o 3º ano ginasial (corresponde hoje à 8ª série do Ensino Fundamental). Foram 12 anos de estudos. Conclui esta etapa de formação em São Paulo. Sendo ordenado padre por dom Waldyr Calheiros no dia 14 de março de 1981,na Comunidade Nossa Senhora das Graças, em Volta Redonda - RJ.

BLOG da PJ da Diocese de Jataí: Obrigado D. Magella pela disposição e pelo apoio que tanto tem dado à Pastoral da Juventude.

D. Majella Delgado: Parabéns pelo trabalho pastoral em prol da evangelização da juventude. Que o Espírito do Senhor o conduza sempre mais pelos caminhos da missão jovem. Um forte abraço e a bênção.

E por falar em PJ...

Por mais que a gente viva a mística pejoteira, por mais que  gente passe por experiências transformadoras, por mais que sintamos o verdadeiro sentido em ser pejoteiro, sempre existe algo que nos surpreende dentro da Pastoral da Juventude. E nem sempre somos surpreendidos por coisas boas. Essa semana mesmo, ficou claro pra mim algo que sempre tentei esconder de mim mesmo: Muitos querem o fim da PJ.
E eu me pergunto: Por quê?
A Pastoral da Juventude, movida pela ação, formação e espiritualidade, leva aos jovens A Pessoa de Jesus Cristo, os convida a conhecer o Cristo Ressucitado, os torna jovens ativos na sociedade. Isso é ruim? Se for, desculpe-me os céticos, mas opto e continuarei a optar por este estilo de vida "ruim".
Em mais de 7 anos dentro da PJ vivenciei tanta coisa. A PJ foi na minha vida, e não só na minha mas de tantos outros jovens, instrumento transformador. Sei que o que sou, os amigos que tenho, as opções que fiz durante minha vida, devo à PJ.
Faço um desafio à quem quer ver o fim da Pastoral da Juventude: a conheça. Faça os julgamentos que lhe couberem somente depois de conhecer VERDADEIRAMENTE a PJ, sem levar em conta comentários e esteriótipos mal fundamentdos. Então, se mesmo assim não mudar de opinião, pense o que te convier.
Eu faço parte da PJ e a PJ faz parte de mim.
PJ aqui, PJ lá, PJ em todo lugar!!

Murilo Ribeiro
"Vamos juntos/as gritar, girar o mundo. Chega de violência e extermínio de jovens!"
Padre Gisley Azevedo